terça-feira, 27 de novembro de 2007

Primeiro Virus faz 25 anos

O ano era 1982. Então com 15 anos, Rich Skrenta brincava em Pittsburgh (EUA) com seu Apple II. Ele costumava fazer, para distribuir aos amigos, cópias piratas de jogos, que se autodestruíram depois de algum tempo, deixando comentários engraçadinhos. Foi assim que o adolescente criou o Elk Cloner, considerado o primeiro vírus de computador, que está completando 25 anos este mês.

O Elk Cloner contaminava outras máquinas a partir de disquetes infectados, mas não causava danos ao equipamento, era apenas uma brincadeira. A cada 50 vezes que o disquete era acessado, acionava o vírus, que se replicava no ambiente DOS e exibia na tela alguns versos de poesias.

Creeper

Embora seja considerado o primeiro vírus de computador, o Elk Cloner teve um antecessor. O Creeper, que já tem mais de 30 anos. Este, no entanto, não atingia computadores pessoais e foi percebido apenas na Arpanet, a rede militar americana que depois se transformaria na internet.

Hoje, aos 40 anos, Skrenta é um programador conceituado nos EUA, co-fundador e CEO do Topix.net (www.topix.net), um site de notícias e fóruns que atende a 32,5 mil cidades americanas. Ainda hoje, em seu site pessoal (www. skrenta.com), ele usa o Elk Cloner como “cartão de visitas”. O Globo

Em 1988, conceito malware faz parte da história virtual

Se o programinha de Skrenta era apenas uma brincadeira inocente para zoar com os amigos, em 1988 surgiria um vírus de fato destruidor, introduzindo então o conceito de malware. Tratava-se da criação do programador Morris Worm — daí vírus também serem chamados de worm.

O programa de 1988 deu início a uma onda — maior a cada ano — de alguns programas desenvolvidos com o objetivo de atacar computadores causando danos, algumas vezes irreversíveis, ao sistema operacional. O primeiro worm se espalhou pela internet, quando a rede mundial de computadores ainda era restrita a ambientes acadêmicos. Hoje, os vírus — nada inocentes — são um meio de ataque para criminosos virtuais, que aproveitam brechas nos sistemas para transmitir spams e até roubar dados. Em 2006, segundo o FBI, por exemplo, as empresas norte-americanas tiveram um prejuízo de US$ 67 bilhões com vírus e também golpes virtuais. AOG & Correio Digital

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