Universidade digitaliza livros
Quando começou, há dez anos, o projeto de digitalização de livros da Universidade de Carnegie-Mellon, em Pittsburgh, tinha a meta de escanear 1 milhão de obras. Esse mês os idealizadores do projeto avisaram: já ultrapassaram há muito o objetivo inicial. De acordo com reportagem da AP, eles levaram para a internet 1,5 milhão de livros, inclusive antigos manuscritos chineses de centenas de anos. E a saga continua, com milhares de obras escaneadas todos os dias.
O objetivo do projeto é digitalizar e colocar na internet tudo o que já foi impresso pelo ser humano. Uma tarefa digna de Hércules. Segundo os membros da equipe, os livros já digitalizados dariam para encher a biblioteca de uma universidade.
O trabalho de digitalização das obras não é concentrado na Carnegie-Mellon. Pelo contrário: eles são auxiliados por centros de digitalização em países como China e Índia. Junto com os Estados Unidos, eles investiram US$ 10 milhões no projeto. Na China, ele é centrado na Universidade de Zheijang, enquanto na Índia quem cuida dos scans é o Instituto Indiano de Ciências.
E não haveria problemas de direitos autorais? O pessoal da Carnegie-Mellon diz que não, porque ao menos metade dos livros já está em domínio público ou foi digitalizada com a permissão dos donos do copyright. Já as obras protegidas pelo direito autoral vigente não são disponibilizadas em sua totalidade — só trechos. Pelo menos por enquanto. O projeto é completamente livre e gratuito para os usuários e não tem qualquer fim comercial. O Globo
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